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domingo, 2 de outubro de 2011

Conto: A Maldição da Vila #5

Os dois dormiram abraçados e um pouco preocupados.


***

Gabriele estava sozinha. Não tinha mais nenhum aliado. Sua única esperança era criar um novo exército de vampiros. Ela estava diferente, mais magra, seu cabelo estava liso e seus olhos cinza.
Estava à procura de uma arma poderosa: o espelho da maldade.
Certa noite ela foi de encontro ao que procurava e olhando sua imagem refletida no espelho ela o tocou. Nessa hora saiu de lá uma névoa e uma voz grossa e metálica. A voz disse:
—Quem me ousa perturbar? Não posso atender todos os meus aliados ao mesmo tempo. Tenho muito trabalho.
—Desculpe Sr. D —Disse Gabriele com medo em sua voz —Eu fracassei. Meus ajudantes morreram.
—Vampiros não morrem. Por isso escolhi vocês para serem meus aliados imortais.
—Foram todos mortos por um padre. —Gemeu Gabriele.
—Ai já não tem escapatória! E o que você quer que eu faça?! —Gritou Sr. D.
—Queria lhe pedir uma segunda chance. Queria mais ajudantes.
—Chances eu dou até demais. Vá você mesma fazer novos aliados.
—Na minha cidadezinha não dá. Pois o padre já avisou a todos sobre a nova ameaça.
—Passe pelo espelho. Eu te levarei até uma cidade bem longe daqui. Onde todos cedem fácil. Onde eu consigo tudo. Onde eu domino.
Gabriele atravessou o espelho. Assim que passou o espelho pegou fogo e se destruiu.


***


Na manhã do dia seguinte Rodrigo acordou perturbado, pois tinha sonhado e viu tudo que tinha acontecido com Gabriele. Ele contou tudo a Mari, que ouviu aflita. Os dois tomaram café da manhã e foram para a padaria. Ainda era muito cedo. Era uma tranqüila manhã de sábado.
Durante uma semana todos os dias foram assim. Mari começou a se tranqüilizar e pensar que Gabriele estaria morta. Mas Rodrigo sabia que ela ainda estava viva.
Cinco meses se passaram sem noticias de Gabriele. Mari estava realmente grávida, sua barriga já estava bem crescida.
Um dia ela resolveu escolher o nome do bebê e chamou Rodrigo para ajudar.
—Rodrigo —Chamou Mari —Venha me ajudar a escolher o nome do nosso filho.
—Vamos fazer um acordo —Disse Rodrigo —Eu escolho o nome se for menina e você escolhe se for menino.
—Está bem —Disse Mari —Se for menino eu quero que se chame Lorenzo.
—Se for menina se chamara Isabela. 
Mais alguns meses se passaram até finalmente Mari completar nove meses de gestação. Num domingo Mari estava com muita dor. Rodrigo foi chamar a parteira da vila. A bolsa de Mari já tinha estourado. Sangrava muito. Rodrigo demorou dez minutos para encontrar a parteira. Correu para chegar a casa o mais rápido possível.        
Quando Rodrigo e a parteira chegaram tiveram uma surpresa, encontraram uma mulher sentada de costas. Essa mulher estava toda enrolada em lençóis brancos e azuis. Ela segurava dois bebês. Rodrigo animado disse:
—Meu amor! —Gritou Rodrigo —São gêmeos. Você não imagina o quanto estou feliz.
—Eu imagino —Disse a voz de Gabriele ao se virar.
—O que você faz aqui? —Perguntou Rodrigo.
—Vim cumprir minha missão —Respondeu Gabriele —O Sr.D me deu uma segunda chance. Deu a mim novos aliados. Contanto que eu matasse Mariana e roubasse seus filhos.
Assustada a parteira fugiu.
—Pra que você quer meus filhos? —Gritou Rodrigo.
—Eles são especiais. Lorenzo e Isabela. —Disse Gabriele rindo —As crianças que definirão o destino de todos nós. Se forem criadas pelo mau elas escolherão o mau.  
—Isso nunca vai acontecer! Agora me diga onde está Mariana?
—Olhe direito pela casa! 

Continua...

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